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Wednesday 16th July – Interlaken/Lugano/ Como Lake

terça-feira, 29 de julho de 2008

 

 

Nosso dia começou cedo (para nossos padrões), pois nosso itinerário de hoje é bem longo, estamos descendo os Alpes Suíços em direção aos lagos que fazem borda com a Itália. Saímos de Interlaken e fomos descendo as montanhas, cortando vilas e estações de ski, e muitas, muitas montanhas.

A certa altura, chegamos aos grandes lagos da região. Ainda era bem cedo e uma neblina pairava sobre as águas e montanhas.

O sol começou a aparecer. Difícil descrever a paisagem que se formava em nossa frente. Era simplesmente mágica, mística, surreal. Linda.

 

Paramos para um café rápido as margens do lago e continuamos nossa jornada. Passamos uma sequência de túneis, uns atrás dos outros. Alguns com até 21 km de extensão! E muitos outros ainda em construção. Três quartos da Suíça está sobre uma cadeia montanhosa, e os túneis são a maneira mais prática para poderem transitar sobre o país.

 

Continuamos descendo a serra. Quando chegamos na base, um puta trânsito. Da organização, serenidade e tranquilidade da parte germânica, entramos no caos da parte italiana da Suíça. Buzinas, ultrapassagens arriscadas, carros estacionados na calçada, e muito trânsito, me fez lembrar São Paulo…

Chegamos a Lugano, no meio da tarde. Fomos até o lago, no centro da cidade. Caminhamos pelas margens, entramos no parque municipal e Al resolveu dar uma nadadinha. Depois, passeamos pelo centro. A zona comercial da cidade já reflete sua razão de ser, Lugano é a riviera da suíça, o lugar onde os ricos e famosos vêm passar o verão. Prada, Bulgari, Channel, you name it, todas tem os seus ostensivos lugares na praça principal da cidade.

 

Após o almoço, prosseguimos com nossa jornada. Entramos na Itália no meio da tarde. Chegamos nas proximidades do lago de Como, porém a cidade fica na borda oposta a que estávamos. Passamos por várias vilas entermeadas por mansões cinematográficas. Um visual muito, mas muito bonito mesmo.

 

Finalmente chegamos a Como. Paramos a Van nas proximidades do centro e fomos explorar a cidade. O lugar além de ser bem turístico, ficou mundialmente famoso por ter sido adotado por George Clooney, que ali comprou uma villa, e vez por outra da as caras na cidade, ou assim diz a lenda.

O lago estava aparentemente trasnbordando e patos nadavam no que seria a praça central da cidade. Um dos barcos também sucumbiu ao avanço das águas, e estava estacionado parcialmente na rua, onde os carros com cuidado passavam. Uma loucura.

 

Começou a escurecer, fomos procurar um lugar para jantar. Achamos um restaurante ótimo, na praça central. À nossa frente, um pequeno palco. Iria acontecer um pequeno festival com shows gratuitos. Enquanto jantamos, uma banda tocando World Music em geral se apresentava. Mas est’avamos bem cansados das mais de oito horas de estrada, então não nos extendemos mais do que o necessário.

 

Monday/Tuesday – 14th July – 15th July – Montreux – Interlaken

sábado, 26 de julho de 2008

Saímos de Montreux no final da manhã e seguimos para Interlaken. No caminho, paramos em Bern, a capital da Suíça e a cidade onde Einstein desenvolveu a teoria da relatividade.

Passeamos pelo centro, rapidinho e fomos no supermercado, abastecer nossa ‘dispensa’.

Compramos algumas especialidades locais e, devidamente alimentados, seguimos para Interlaken.

O visual pela estrada era maravilhoso, passamos por vales espremidos por grandes montanhas e fomos subindo uma sucessão de serras, até que finalmente chegamos à nosso destino, já no final da tarde. Como o próprio nome sugere, Interlaken está entre dois grandes lagos, Thun e Brienz.

Também está nas proximidades das montanhas Jungfrau, Monch e Eiger, que, com seus altos picos de neve, formam uma paisagem que é uma verdadeira obra-de-arte da natureza. A cidade também atrai uma verdadeira multidão de mochileiros e amantes de esportes de ação do mundo todo, já que é uma excelente base para quem deseja se aventurar pela região de Jungfrau.

Ficamos num camping que tinha uma vista maravilhosa. No dia seguinte, pegamos as bikes e fomos até Lauterbrunmen, de trem. O trajeto até lá é deslumbrante, passando por montanhas, cachoeiras e rios de águas transparentes.

Mas nada que se compare à chegar em Lauterbrunmen: após passarmos os bem cuidados chalets da cidade, que parecem saídos de um conto-de-fadas, chegamos até a trilha principal para os teleféricos.

De nosso lado esquerdo, uma sequência de montanhas, com a neve do topo refletindo a luz do sol. Do lado oposto, uma cachoeira altíssima despencava do topo da montanha, formando um véu branco pela paisagem. Ficamos maravilhados com o visual, que para mim, é um dos mais belos do mundo. Para todos os lados que olhássemos, a paisagem era mais do que perfeita. Um cartão postal de 360 graus (e em 3D!).


Passeando pela trilha, ainda conseguíamos ouvir os sininhos das cabras que pastavam pelas proximidades.


Subimos até Gimmelwald, e paramos para um raclette, que nada mais é do que uma espécie de fondue, mas ao invés de pão, você utiliza picles, cebolas em conservas e batata. A vista do alto de Gimmelwald mais uma vez nos deixou perplexos.

De lá, fomos até outra montanha, a Murren. Quando nos cansamos de admirar tanta beleza natural, pegamos uma trilha até a base.


Começou a escurecer, então, de bicicleta, retornamos a Interlaken, que foi uma das melhores pedaladas que já dei nesta vida. Passamos por pequenas vilas, apostamos corrida com o rio que nos acompanhava, e assistimos o sol se por atrás das montanhas.
Chegamos no camping já no início da noite, e descidimos campervar em outro pico. Achamos um lugarzinho, bem ao lado do rio que corta a cidade, súper tranquilo. E ali, entre o rio e a montanha, passamos a noite, que por sinal, era de lua cheia. Perfeito!

Sunday – Geneve- Montreoux 13th July 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Acho que domingo e igual no mundo inteiro : a cidade aproveita para dormir ate mais tarde. E geneve nao podia ser diferente, a maioria dos lugares fecha e um silêncio paira sobre a cidade. Já que estávamos ali naquela região, aproveitamos para conhecer o Red Cross Museum.

Apesar de relativamente pequeno, a exposição foi um tanto interessante,não apenas por remontar a criação desta organização, como também por relembrar os diversos conflitos dos quais ela participou. Impressionante constatar o número de guerras que tivemos ao longo dos últimos dois séculos.
Já no início da tarde, passamos na casa do Ernst, e depois de algumas horas jogando Wii, seguimos para Montreoux, para o Festival de Jazz.


A cidade fica na extremidade oposta do Lago de Geneve, e também é toda cercada pelos Alpes. Uma vez por ano acontece este festival, nas proximidades do lago, onde músicos do mundo inteiro vem se apresentar, durante duas semanas de shows contínuos.
Diz a lenda que nos anos 70, Fank Zappa estava se preparando para se apresentar no Casino de Montreoux, quando um de seus equipamentos pegou fogo, causando um incêndio enorme. A fumaça sobrevoando o lago inspirarou os integrantes da banda Deep Purple a comporem ‘Smoke on the Water’.
Não vimos muita fumaça, mas água….

Chegamos em Montreoux embaixo de uma puta chuva. Corremos de barraquinha em barraquinha até acharmos um lugar para nos protegermos. Ernst abriu um champagne e ficamos ali curtindo o lugar. Montreoux, mesmo embaixo de chuva tem uma atmosfera ótima: várias tendas oferecendo shows gratuitos, clubs abertos ao público e concertos dos mais variados, embora os melhores sejam pagos.
Conseguimos ingressos de última hora e fomos com Ernst e Florence assistir a Herbie Hangcock e Chaka Khan. Assim que entramos, fui procurar o banheiro, quando encontro outra brasileira perdida. Ela me pareceu familiar de princípio, ate que caiu a ficha, claro, Elba Ramalho! Cara, de todas as pessoas do mundo, esta era com certeza a última que esperava encontrar ali. Hilário!


O show foi ótimo, no final da noite, nos despedimos e seguimos para a Van. Fico imaginando onde iremos nos encontrar da próxima vez. Mas sei que, como todas as vezes, será ótimo.

Saturday – Geneve – 12th July – 2008

sábado, 26 de julho de 2008

Descemos para o centro de G’eneve logo pela manhã. Voltamos até a área de Pakis, para encontrar Soli, para tomar um brunch. Ela estava com um pessoal do trabalho, uma galera super internacional que ou estava ou ja havia morado na cidade.

Sempre achei que Geneve deve se rum otimo lugar para estrangeiros, a cidade e ultra-cosmopolita, cheia de boas oportunidades de trabalho (principalmente para quem fala frances) e bem pertinho de Chamonix e outras otimas estacoes de ski.

Tambem foi bacana encontrar Solidea, como nos, ela ja morou em alguns outros lugares do mundo, e tanto ela como seus amigos, parecem estar em constante movimento, ou seja, passam um ano neste país, um ano em outro e assim por diante. Quem mora fora as vezes se esquece de onde e realmente a sua casa.

Eles seguiram para Montraux, onde esta acontecendo o Festival de Jazz e nos continuamos dando nosso role por Geneve. Naquele dia iria acontecer a Lake Parade, um festival nos arredores do Lago de Geneva, mas, como ainda estava cedo, resolvemos ir ate o cinema, assistir Sex and The City. Ate agora foi um custo achar um cinema na europa que nao traduzisse o filme para a língua local e Geneve sempre nos pareceu nossa melhor opção..
Depois do cinema, seguimos para o lago, para ver a Lake Parade. Uma loucura, varios carros alegoricos tocando desde axe music a trance e eletro. Varios brasileiros na rua. O visual tava lindo, com o final da tarde.

Acompanhamos um pouco da parada e fomos encontrar Ernst e Florece, numa brasserie em frente a estacao de trem.
Tomamos mais algumas cervejinhas, e fomos dormir

Friday 11th July – Chamonix – Geneve

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Acordamos no chalet da Nicole e do Paul, totalmente perdidos e com uma ressaca braba.

Nao sabia onde estava, cara, foi louco. Ja era quase uma hora da tarde, o Paul acordou e nos convidou para tomar um breakfast na cidade, mas tinhamos que tirar a Van do camping, senao pagariamos outra diaria. Nos despedimos e corremos para la. Aos trancos e barrancos, fomos arrumando a Van para partir. Gente, foi mais um teste de resistencia!

 

Enfim, deixamos Chamonix no final da tarde e seguimos para Geneve. Confesso que nao lembro bem o percurso, nem como chegamos, apenas apaguei no banco de tras. Esta e uma das grandes vantagens de se viajar de Van, ela e super espacosa, da para dormir numa boa. Tambem da para pular para a traseira e preparar sandwiches, cafe o que der vontade, mas confesso que ainda nao tentei esta manobra.

 

Chegamos em Geneve no final da tarde. Fomos até o Lago de Geneve, que nos pareceu uma boa referencia para podermos encontrar com Ernst, nosso amigo suíço. Aliás, nós temos uma história engraçada: conheci Ernst quando estava mochilando pela primeira vez pela Europa. Na verdade, estava planejando passar uns dias em Firenze, mas cheguei na cidade a noite, os hoteis estavam todos lotados, entao pulei no primeiro trem que chegou na estacao e segui para a Suica. Toda roubada tem sempre um lado bom. O desta foi que cheguei em Geneve, conheci o Ernst e ele virou nosso amigo internacional, ou seja, uma vez a cada um ou dois anos nos encontramos pelo mundo.

Ao chegar nos arredores do lago, paramos para um cachorro quente rapido. Comecou a cair a maior enxurrada, chuva por todos os cantos, os turistas todos espremidos embaixo do toldo, uma loucura.

 

Ele veio nos encontrar e seguimos para um restaurante libanes na regiao de Paquis, o SoHo de Geneve.

 

Pouco mais tarde, Solidea, nossa ex-flatmate de Londres tambem apareceu. Foi otimo reve-los, porem, estavamos ainda acabados da baldadinha de ontem. Fomos em seguida procurar um lugar para parar a Van, e eis que encontramos um otimo lugar, bem na frente da UN! E ali terminamos nossa night…