Arquivo de junho de 2009

Phuket – Tailandia

quinta-feira, 25 de junho de 2009

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Antes mesmo de entrar no barco, ja sentia o balanco do mar…A ressaca da festa da noite passada tava animal. E, encarar uma viagem de barco agora era tudo o que precisava, aiaiaia….Mas beleza. Estamos tentando chegar ate Phuket, um dos destinos mais visitados do pais, ou seja, um dos mais turisticos. Confesso que, se nao tivessemos que ir para la, provavelmente nao iriamos. O ter que ir para la se traduz no fato de que a mae do Alistair resolveu passar ferias na Tailandia e escolheu logo ali.

Entao, assim sendo, seguimos para la. Compramos nossa passagem para Phuket numa agencia ao lado do porto, seguindo indicacao de funcionarios que trabalhavam no proprio porto.

Assim que embarcamos, ja subimos para o deck e ali, deitados no conves, fomos dividindo espaco com uma galera que deveria estar tao ressacada quanto nos. O caminho ate que foi bem prazeiroso, o barco nao estava balancando muito e um vento gostoso estava soprando contra nos.

Ate que, comecou a cair uma puta chuva. A galera do conves logo seguiu para dentro do barco, mas eu e o Al continuamos ali, sem nos abalarmos.

Foi uma delicia, naquele calorao, agente ali deitado no barco que seguia com uma certa velocidade, sentindo aquela chuva aos poucos ir nos encharcando…Olha, descobri a cura da ressaca!!! E isto, pegue um barco, deite no conves em plena tempestade e, em poucos segundos voce vai se sentir de volta a vida, ahahhahaa.

Chegamos na baia e, conforme o combinado, um onibus estava a nossa espera. Seguimos com ele ate que ele de repente parou num restaurante no meio do nada. Ali descobrimos que deveriamos esperar pelo nosso proximo transporte. E assim o fizemos por meia, uma, uma hora e meia, duas horas!!!!

Quando nosso proximo transporte chegou, quase cai para tras, era um destes carros abertos, quase que um rickshaw, mas maiorzinho….Como iriamos ir ate Phuket, um caminho de quase 4 horas, ali, naquele banco de ferro, pendurados ali na traseira???

Explicacao, eles iriam nos levar ate a proxima parada, um outro restaurante, onde iriamos aguardar nosso proximo transporte. Olhando a nossa volta, percebi que a insatisfacao era geral. E imagina, depois da baladona de ontem, ter este perrengue todo com o transporte…E e uma situacao onde voce fica totalmente impotente, o que voce vai fazer? Estavamos ali no meio do nada, o jeito era respirar fundo e seguir viagem.

Apos cerca de uma hora, ele nos deixou no restaurante combinado. Outros carros do mesmo tipo estavam tambem deixando outros turistas ali. E ali permanecemos, por uma, duas, tres horas. Cada vez que perguntavamos o que havia acontecido com o onibus, os funcionarios respondiam que ele estava para chegar.

Quandoviramos nossa terceira hora de espera, tava na cara que havia algo de errado e nao aguentei, cheguei para o gerente e exigi uma explicacao.Um grupo de israelenses tambem aderiu a briga, e apos muito pressionarmos o sujeito, este revelou que o onibus estava no conserto e que chegaria em breve….

Depois de uma hora, ele chegou. Exaustos, apenas subimos, e assim que entramos, apaguei. Vez por outra acordava para dar uma olhadinha pela paisagem, e la fora, mesmo no escuro, avistava penhascos acizentados, por entre a vegetacao tropical.

Ja eram umas 11 horas da noite, de repente o onibus parou numa agencia de viagens e disse que nos deixaria por ali, se reservassemos a acomodacao com eles, nos levariam ate la, se nao, nos deixariam ali no meio do nada.

Mais uma vez, eu e o Al demos um piti e descobri qual a melhor maneira de argumentar com essa galera: colocamos as mochilas no carro e exigimos que nos levassem ate nosso hotel. E assim, muito depois da meia-noite,chegamos ao hotel que a mae do Alistair estava hospedada.

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Hotel nao, resort…A mae do Al estava ficando num resort, em Nakalay Beach, ha uns 20 minutos de carro de Patpong, a praia mais conhecida. Chegamos no lugar e causamos, o lugar era simplesmente maravilhoso, um casarao de madeira todo decorado em estilo tailandes. E nos ali, descabelados, de chinelao, ainda ressacados, e exaustos da viagem.

Foi surreal…O concierge logo encontrou nossa reserva e seguimos com um dos funcionarios num destes carrinhos tipo de campos de golf, ate nosso bangalo.

Nosso quarto era impecavel, com uma decoracao toda clean, flores e ate banheira de hidromassagem e, comparando com os ultimos dias, onde nem agua quente tinhamos, caimos na cama e desmaiamos, literalmente.

Pela manha, depois de tomar um cafe maravilhoso, fomos ate a piscina do hotel. O engracado e que, mesmo com este luxo todo, convertendo o preco da diaria ali, meu, em Londres mal daria para pagar um quarto de solteiro num hotelzinho meia-boca. Mas, como jah disse antes, mochileiro eh pechincheiro e com certeza, se visitassemos a regiao, talvez nao ficassemos ali.

Mas foi legal ter um pouco mais de conforto, se bem que nem sempre isto significa mais diversao…

Encontramos com a mae do Alistair e seguimos no periodo da tarde para Patpong.

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Phuket para mim e como uma mulher bonita, mas que usa muita maquiagem. E que usa roupas cafonas. As praias, como em toda a Tailandia, nao desapontam, sao lindas. Mas parece que a exploracao turistica ali foi mais violenta. Na rua principal de Patpong, ha um amontoado de bares, restaurantes e lojinhas em geral que lembram um pouco o centro do Guaruja, em Sao Paulo.

Muitas lojas de alfaiates. Alias, Nesta parte do mundo, este tipo de servico eh bem popular, ja ouvi dizer de pessoas que veem para a regiao apenas para encomendar ternos, que aqui sao feitos sob medida e com o tecido que voce escolher. Checamos uma meia duzia de lojinhas e o Al decidiu fazer um terno.

Pela rua principal, varios sinais de rota de escape caso aconteca um novo Tsunami, como o que ocorreu em 2004, causando cerca de 250 mortes apenas em Phuket. Tenho um amigo que estava na regiao bem naquela epoca, como muita gente deve ter tambem. Mas segundo ele, o evento deve ter sido aterrorizador. O hotel dele ficava bem na regiao em que estamos e, quando as aguas do mar retrocederam, o panico comecou a se instalar no local. Muita gente correndo e gritos por todos os lados. Ele estava na piscina do hotel e, naqueles poucos segundos que tinha para tomar uma decisao, decidiu subir ate seu quarto para buscar a esposa.

E foi a decisao certa, pois quando a grande onda atingiu a terra, as aguas cobriram ate o terceiro andar do hotel e provavelmente varreram aqueles que correram em direcao ao centro da ilha.

Hoje em dia, fora estas plaquinhas que encontramos a cada esquina, pouco ha o que se relembrar deste periodo e imagino como a reconstrucao da area deve ter sido rapida.

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Dizem que voluntarios de todas as parts do mundo chegaram ao pais e junto com a populacao local, reergueram bem rapidamente as areas mais visitadas  e o turismo ao pouquinho foi sendo recuperado, embora ainda esteja operando com um volume de 30% abaixo da media de antes. Isto talvez explique um pouco os precos absurdamente baixos de muitos locais por onde passamos.

Patong eh famosa por sua  vida noturna e, certamente a julgar pelo grande volume de bares e clubs, acredito que deve ser mesmo. E tambem famosa pela prostituicao e, ao nosso redor ha mesmo um ambiente meio ‘tacky’, meio duvidoso, e ate meio deprimente. Vi um senhor ingles andando na rua com uma das meninas locais e, segurando ela pela camisa, percebi que para algumas pessoas, esta e a solucao para namorar, ja que nao levam muito jeito com mulheres mesmo.

Os bares tambem, nao sei, transpiram uma atmosfera meia estranha, talvez comercial demais, o que para nos nao tem teve nenhum apelo, e dei gracas a Deus por ter conhecido outros lugares do pais, com baladas melhores..

Entao aproveitamos esse ‘pit stop’ que fizemos em nossas aventuras para programarmos o que faremos em seguida e estudar nosso  roteiro, ja que o AL quer fazer um curso de mergulho em Ko Phi Phi e eu, um de escalada em Railay e assim, decidimos que faremos o curso dele primeiro, o meu em seguida.

Afinal, isto aqui e a Tailandia, a terra onde o muito ainda e muito pouco. E assim, fomos para la.

Ko Pha Ngan – Tailandia

segunda-feira, 1 de junho de 2009

p1050106O caminho ate Ko Pha Ngan me lembrou um pouco um daqueles episodios do pinoquio de cabelo azul, onde apos ter aprontado alguma, ele era levado para a Ilha dos Sonhos. Ali, naquele barco lotado de galerinhas do mundo todo, pouco a pouco fomos nos aproximando nao da ilha dos sonhos, mas das baladas, o que para mim e tao surreal quanto…

A ordem, ja no caminho para la e esta: se divertir ao maximo, pirar o cabecao e conhecer o maximo de gente possivel. E mesmo antes de aportarmos, o clima a nossa volta era assim e, conforme iamos nos aproximando do cais, o burburinho a nossa volta aumentava.

A ilha, assim vista por fora, impressiona. Alem de hospedar a famosa Full Moon Party, Ko Pha Ngan tambem e agraciada por belas praias. Algumas montanhas aparecem ao fundo, e a vegetacao tropical aparece entre os varios belos resorts.

Ancoramos, e tao logo pegamos nossas mochilas, a corrida por um lugar para ficar comecou. Muito ouvimos sobre a falta de acomodacao na ilha, mas como ainda estamos com alguns dias de antecedencia, tenho certeza que acharemos algum lugarzinho, caso contrario, teremos que fazer ocmo o Al sugerir e dormir na praia mesmo…

Alugamos uma motinho e saimos por ai, literalmente parando de pousada em pousada atras de lugar, mas todos estavam lotados. Achamos um barzinho, no canto esquerdo da praia de Haad Rin, que tambem alugava quartos. O preco estava otimo e achei incrivel estarem aparentemente vazios. O misterio logo foi desvendado, quando um dos funcionarios nos perguntou enfaticamente se realmente queriamos ficar ali, afinal estavamos bem no coracao da festa, que aconteceria ha alguns dias.

Resolvemos procurar um pouco mais, e assim, encontramos uma outra pousadinha bem simples, de frente a praia. Deixamos nossas coisas e fomos pegar o fim de tarde na praia.

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Haad Rin e sem duvida uma das praias mais prazerosas que ja visitei. A areia branquinha estava lotada de gente bonita, um otimo som ecoava nas caixas de som dos bares nos arredores. O mar, bem, desde que chegamos na Tailandia viemos tentando definir os diferentes tons de azuis do trecho do mar em que estavamos e ali, bem a agua tinha uma coloracao sem igual, era de um verde azulado cristalino e a comparacao mais proxima que encontramos foi daquela pedra preciosa conhecida como aquamarina (logico, agua do mar…). O mar e quentinho, com algumas correntes mais frias, enfim perfeito.

p1050122Na praia tambem ha varias atividades sociais e logo de cara vimos que e praticamente impossivel ficar parado por ali. Na areia, um campo de futebol foi armado e varios times feitos ali de ultima hora disputavam um campeonato. O Al logo se animou e entrou num dos times e terminamos a tarde ali.

p1050161Bem nas proximidades havia um resort com uma piscina maravilhosa e nao foi muito dificil de nos misturarmos com os hospedes e darmos uma nadadinha. Encontramos ali um grupo de ingleses que haviamos conhecido no barco e, apos trocarmos algumas notas de viagem, combinamos de ir ate uma festa na piscina d um dos hoteis.

A maior atracao da semana, e sem duvida a festa da lua cheia. Mas, ao que parece, todo dia da semana, ha uma festa diferente pra ir. Nunca fui numa Swimming Pool Party antes e to curiosa pra saber o que vira.

Ficamos no resort ate a noite. Voltamos pra nossa pousada e depois de tomar banho e descansar um pouquinho, fomos ate a rua principal para jantar.

A rua estava lotada de uma galera bonita, transitando entre varias lojinhas de roupas, restaurantes e camelos vendendo bebidas. Aqui eles vendem o que e conhecido como ‘buckets’, e como o nome mesmo sugere, sao baldinhos, tipo aqueles de criancas para brincar na areia. E dentro deles, uma garrafinha de algum destilado com alguma mistura, tipo refrigerante, red bull, suco, etc.

Pedi um destes baldinhos e embora viesse com uma garrafa de Smirnoff, o lacre desta estava aberto e assim, so Deus sabe o que foi que aquele vendedor colocou ali.

Seguimos para a festa. Acho que chegamos um pouco cedo, pois o lugar ainda estava meio vazio. Mas o chegar de pessoas era constante e em poucos minutos, o lugar foi lotando e a festa comecou a acontecer.

E, cara, posso dizer, foi uma das melhores festas da minha vida. Conhecemos muita gente bacana, demos risada pra cacete, dancamos ali na agua, foi maravilhoso.

Ate que depois de muitos buckets, comecei a ficar cansada e tambem a encanar com a agua da piscina, que aos poucos ia ficando meio verde (ai que nojo!) entao, ja  de madrugada, voltamos ate nossa pousada.

No dia seguinte, acordei tipo umas dez, e fui direto para a praia. Engracado como que, ate umas onze horas da manha, era praticamente a unica pessoa na praia, fora um ou outro baladeiro que resistia ir para a casa dormir.

A ressaca tava foderosa, e aih me pergunto o que foi que o vendedort colocou naquele bucket. Bem, mas depois do terceiro,. a verdade eh que nao importa e ali, mergulhada naquelas aguas maravilhosas, tentei recuperar da noite anterior.

Agradeci a Deus por estar ali. O lugar e realmente muito, mas muito bonito mesmo. Nao so belo como tem um astral diferente, uma ilha onde voce se diverte o tempo todo, a ilha que dorme apenas ao nascer do sol e acorda so depois do meio dia, acho que e a ilha dos sonhos mesmo.

p1050131Passamos a primeira parte do dia por ali, pela areia. Quando a tarde comecou, fomos dar um role de moto. A estrada que recorta a ilha e cheia de subidas e descidas ingremes e e preciso ficar bem atento, pois e bem facil derrapar. Ja vi varias pessoas pela ilha com bandagens pelo corpo, que provavelmente devem tersido causadas por um tombo de moto.

Seguimos pela estrada, passando por varias fabricas de moveis de madeira. Paramos numa delas, pois eu acho simplesmente maravilhoso este trabalho que eles fazem por aqui: a mobilia artesanal geralmente e topda entalhada, e eles utilizam um tipo de madeira que tem uma coloracao linda. E muito bonito mesmo e, se pudesse com certeza levaria alguma coisa. Mas o fato e que nao temos casa. Alias, no momento nao temos nem pais direito, entao mobilia talvez seja a ultima coisa em nossa listinha de prioridades.

Seguimos por uma trilha que desemboca numa cachoeira. Conforme iamos subindo, a trilha ia estreitando e a certo ponto nao sabiamos mais se estavamos no caminho certo. Mas enfim, chegamos. Entramos no que nos pareceu ser uma piscina natural e, mesmo com a agua geladinha, naquele calor do dia estava uma delicia.

Logo uma tailandesa veio nos abordar para ver se queriamos comprar maconha.  A Tailandia e um lugar onde todo o cuidado e pouco, principalmente no que diz respeito a consumo de drogas. O governo, para tentar conter a alta atuacao do trafico de drogas local instituiu penas super pesadas e e um dos lugares do mundo onde ser pego com grandes quantidades pode levar a pena de morte.

E nao da para confiar na populacao local, dizem que grande parte dos turistas que sao presos na ilha foram pegos comprando drogas de policiais a paisana. Entao, drogas, to fora, infelizmente…

Voltamos no final da tarde e a noite saimos para jantar. A rua principal de Haad Rin e bastante curiosa, restaurantes enfileirados dividem espaco com algumas lojinhas de roupas e algumas butiques bem fashion, alem e claro de varios cafes internet.

Jantar ali e uma delicia, a comida dos lugares que provamos e bem feitinha e barata e os lugares geralmente passam DVDs piratas dos filmes que estao em cartaz no cinema, ou entao seriados de TV como Friends. Achei perfeito.

Nesta noite, como estavamos ainda cansados da balada anterior, decidimos pegar leve e assim, fomos para casa dormir cedo. Dormir? Bem, esta e a ilha que nao dorme, e esta noite isto ficou bem claro. O barulho da rua era infernal, ja era umas duas, tres da manha, e agalera na rua tacando o puteiro. Meu, balada eh muito bom, adoro. Mas quando vc nao esta fazendo parte dela, eh um porre. Foi foda dormir e ate cogitei cair na night mais uma vez…Mas enfim, lah pelas cinco da manha o barulho deu uma tregua.

Pela manha, parecia que havia acontecido uma guerra na praia e so fico tentando imaginar como as pessoas conseguem aguentar tanta festa. E quem me conhece, deve estar rindo agora de me ver falar isto…Paramos para tomar cafe da manha e pegamos nossa motinho e fomos conhecer um pouco mais da ilha.

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O caminho para la foi maravilhoso…Subindo pelas montanhas, o visual la de cima era fantastico, com o vento a soprar contra nos, meu, que sensacao!!! Fomos pelo caminho, pirando com a paisagem e cantando:

Im free to do what I want any old time
Im free to do what I want any old time
So love me hold me love me hold me
Im free any old time to get what I want…

Don’t be afraid to be free…

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Chegamos ate uma praia do lado oposto da ilha, descansamos um pouquinho, e retomamos nosso caminho. Que dia maravilhoso.

Resolvemos pegar leve durante o dia, pois hoje a noite acontece a Full Moon Party e queremos aproveita-la ao maximo. Entao, logo apos o jantar, compramos um bucket e fomos para a praia.

Parecia que estavamos em outro lugar. A ‘nossa’ praia estava toda decorada, varios palcos foram montados e caixas de som espalhavam-se por toda a costa. O visual era lindo, varias tendas foram armadas, alem de mini-palcos onde malabaristas dancavam com tochas de fogo.

Ao cair da noite, os barcos de baladeiros de outras ilhas comecaram a atracar. Primeiro um, depois mais alguns, ate que varios barcos iam aos poucos se aproximando, o que me deu a sensacao de que a ilha estava sendo invadida. E estava mesmo. Esta festa chega a reunir mais de 8000 pessoas, que lotam a costa inteira atras de bom som e diversao.

Loco pensar que tudo isto comecou com uma simples festa de aniversario. Ninguem sabe dizer ao certo o ano exato, alguns dizem que a primeira FULL MOON PARTY aconteceu em 1988, no Paradise Beach Bar, para comemorar o aniversario de alguem e a festa foi tao boa que decidiram repitir na proxima lua cheia.

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Hoje, o evento e gigantesco, e muito bem organizado, com dezenas de sistemas de som tocando desde psy-trance a drum and bass. La pelas duas da manha, a praia estava fervendo.Toda iluminada por fogos (e pela luz da lua cheia…), e lotadesimaaaaa, o visual era pirante.

Ficamos no mar, dancando, bebendo, curtindo. A certa hora deitamos um pouco na areia para descansar e dali ficamos observando um figura que ia oferecendo extase para as pessoas que passavam. Mas o estranho e que bem atras dele ficava um cara, com pinta de policial e aonde o sujeito ia, ele ia atras.

p1050149E a ironia do destino, numa festa tao loca como esta, a ultima coisa que pode-se fazer e tentar comprar drogas ali. E dito e feito, apos alguns minutos, alguns turistas foram presos e tiveram que percorrer a cidade toda algemados…

La pelas cinco, encontramos com um grupo de alemaes, holandeses e ingleses que haviamos conhecido em Chiang Mai. Foi engracado, estavamos todos tao tortos que levamos uns bons minutos para sabermos ao certo de onde nos nos conheciamos.

O dia comecou a clarear, e voltamos para nossapousada. Valeu, a festa foi demais, embora tenha achado a festa da piscina mais loca ainda. Particularmente eu prefiro festas menores, mas foi bem diferente ver a magnitude de uma balada como esta. Ainda mais na praia. Ainda mais numa praia maravilhosa na Tailandia.

Quando acordamos para ir embora, a festa ainda estava rolando. Ja eram umas onze da manha, a lua cheia ja tinha passado, mas mesmo assim, uma multidao de pessoas alucinadas dancava freneticamente ali na areia.

E eu que me achava super baladeira, vi que nao, no mundo tem gente ainda mais festeira, e ali, eles encontraram o lugar certo. E a fome com a vontade de comer. O lugar onde a balada nao para nunca. A Ilha dos Sonhos. O meu eu ja realizei. Assim, fomos embora no proximo barco.