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Luxemburgo (LUZ)– Metz (FR)– But Montsec (FR) Friday 13 June

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Na Segunda-feira, devemos estar em Paris para eu receber meu Visto de Residência para a Austrália, que acabou de ser aprovado. Então, começamos a tomar este rumo, o que me deixou bem contente.

 

Eu simplesmente adoro a França. Para mim, este é um dos países mais completos: ótimas condições de ski, belas praias, excelente comida e muito para se descobrir. Tem várias vilinhas espalhadas pela França que são verdadeiros achados,  e Metz está nesta categoria.

 

 

A cidade é mesmo muito bonita, com suas construções de pedra e uma Catedral Gótica maravilhosa.

Passeamos um pouquinho pelo centro, o Al parou para ver o jogo num restaurante e eu fui dar um rolê pelas vielas do centro.

 

 

 

Caí numa rua comercial, cheia de lojinhas e ‘Boulangeries’, cada vitrine súper bem cuidada, em todos os detalhes, seja para vender antiguidades ou até mesmo presunto.

 

Deixamos a cidade no final da tarde e fomos procurar por um lugar para acampar, o Al estava pensando em ir até um Parque Nacional nas proximidades, porém, ao passarmos por uma montanha, avistamos um monumento bem no topo que nos pareceu interessante, e fomos lá ver o que era.

 

 

 

 

Do topo, dava para ver os vales todos ao nosso redor, o sol já estava de pondo, o visual era magnífico. Resolvemos ficar por ali mesmo.

O monumento em si na verdade era um Memorial (Bute montsec), erguido pelos americanos após a primeira guerra mundial. A Alemanha, que já havia se apoderado de algumas regiões da França, resolveu utilizar aquele ponto como uma base estratégica, porque dali poderiam ver e prever as ações de seus inimigos há quilômetros de distância. Eles permaneceram ali por 4 anos, até serem combatidos pelos americanos, numa sangrenta batalha onde mais de meio milhão de pessoas morreram. O curioso é que a história não terminou por aí. Na Segunda Guerra Mundial, os alemães que ocupavam a Normandia (uma região bem próxima), ao perceberem a aproximação das tropas aliadas, recuaram para a região, e acabaram retornando à But Montsec. Numa espécie de ‘Déja vu’, uma nova batalha foi travada e os americanos não tiveram dúvidas em destruir seu próprio monumento para conseguir render os exércitos alemães.

 

Holanda – Luxemburgo – Quinta-feira 12th June 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Hoje acordamos na Holanda, compramos pão na Alemanha, abastecemos a Van na Bélgica e chegamos à Luxemburgo! Viajar pela Europa é assim, em menos de duas horas, você cruza um país inteiro! E o que eu acho mais engraçado, em nenhum momento passamos pela imigração.

 

Com exceção de Dover, não tive que mostrar meu passaporte em momento algum, é como se estivesse atravessando estados no Brasil, porém em muito menos tempo.

 

 

 

 

Fizemos um ‘pit stop’ em Trisvierges, uma cidadezinha bem na borda de Luxemburgo e Bélgica. Descemos do carro e tomei um susto ao ver cartazer de propaganda em português, além de supermercados e bares. Entramos num destes bares e tomamos uma cervejinha rápida. De acordo com a dona do lugar, muitos portugueses migraram para lá em busca de melhores condições de trabalho e hoje, além de ter uma comunidade extensa na capital do país, formavam a maior parte da população em Trisvierges.

 

 

 

 

 

O caminho para Luxemburgo é bonito, mas nada que se compare a chegar na cidade de fato: grandiosas construções super antigas, na enconsta de uma montanha, reortada por pontes, o visual é bem doido mesmo, lembra um pouco ‘Gondor’ – do Senhor dos Anéis…  

 

 

 

 

 

O centro é compacto e fácil de ser explorado à pé. Luxemburgo apesar de ser bastate cosmopolita é também um pouco parada demais para o meu gosto, é como estar dentro de uma bela pintura: o cenário é magnífico, mas estático. Em resumo, um pouco ‘boring’.

 

 

Assistimos o jogo Alemanha X Croácia de um barzinho no Centro.

 

 

Chegar no camping foi engraçado, no lugar tem vários casais de aposentados, que ao que me parecem, estão ali não porque estejam viajando, mas sim porque gostam de acampar.  Muitos passam o dia inteiro na frente de seus trailers/campervan fazendo nada, ou então numa sala de leitura do camping. Me senti um pouco na ‘Casa do Vovô’, em São Paulo!

 

Mas eles foram bem amigáveis conosco e o lugar é súper tranquilo.