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Budapeste – Saturday – Sunday 2nd – 3rd August 2008

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Budapeste e considerada uma das mais interessantes capitais do Leste Europeu, cheia de opcoes para quem deseja fazer turismo, ou relaxar em seus banhos turcos, ou cair na balada, ou fazer tudo isto ao mesmo tempo, ja que num de seus clubs voce danca dentro de uma piscina aquecida.

 O Rio Danubio praticamente divide a cidade em duas: a Buda dos castelos e antigos monumentos e a Peste da vibrante vida noturna, bares, restaurantes e boulevards de compra.

A cidade tambem ostenta suas herancas do passado, que contribuem para fazerem dela um verdadeiro caldeirao de culturas. Dos turcos, que ocuparam a a regiao em 1526, herdaram as grandes termas,  do regime socialista, ficaram os sisudos predios de paredes escurecidas, dos Habsburgos, herdaram a elegancia em algumas belissimas construcoes, dos austriacos, os famosos cafes.

Com tantas opcoes em vista, decidimos comecar pela que nos pareceu mais prazerosa: pegamos o metro (que, segundo o Al e o mais antigo de toda a Europa!) e fomos ate Szechenyi Furdo, uma terma turca, com mais de nove piscinas aquecidas.

A terma esta hospedada num belissimo palacio, que atualmente funciona como um Hotel. Entramos e decidimos experimentar piscina por piscina. Incrivel, as piscinas ao ar livre alem de conseguirem manter a sua temperatura em pleno ceu aberto, tambem possuem jatos de hidromassagem.

 

Passamos uma tarde sensacional. Saindo de la, fomos ate Buda, ate o castelo na Varhegy, onde tambem estao os ultimos resquicios da cidade medieval. 

Fomos ate a parte frontal da construcao e dali, tivemos uma das mais belas paisagens da cidade: o Parlamento, o danubio, a cidade…

Paramos num restaurante. Um quarteto de musicos estavam tocando musica classica, um deles se aproximou de nossa mesa e me perguntou o que eu queria escutar, ali de susto, nao conseguia lembra de nada, e veio o obvio: Danubio Azul. Mas que caiu como uma luva naquele momento, naquela hora. E de frente para o rio, tentei imaginar o que Strauss estava pensando quando compos a famosa valsa.

Dali, descemos para Peste e paramos para jantar na movimentada area de Raday utca. Na mesa ao nosso lado, estavam sentados um casal americano muito simpatico. Comecamos a conversar com eles e, aparentemente, eles estavam ali para o circuito de Formula 1, que estava acontecendo naquele fim-de-semana. Eles ja haviam passado por outros circuitos, como por exemplo o de Monza e nossa conversa girou sobre este tema durante o jantar.

Assim que terminamos, compramos umas cervejas e voltamos para o hostel.

 

Na manha seguinte, fizemos o check out no Hostel e nos dirigimos a estacao de trem. Deixamos as mochilas no locker e, como nosso trem para a Transilvania somente saia no final da tarde, usamos o restante do tempo para explorar um pouco mais a cidade.

Fomos ate a praca dos herois, um grande monumento erguido em homenagem aos heróis húngaros. Ali nas proximidades, tem um parque bem bonito e ficamos ali, nas proximidades do lago. Pelo caminho, alguns senhores jogavam xadrez, que parece ser bem popular por aqui e encontramos pessoas jogando em praticamente quase todos os lugares que passamos. Algumas apostam dinheiro e, alem de passar o tempo, ainda tem a chance de fazer uma graninha!

Retornamos a estacao e tao logo nosso trem chegou, nos acomodamos, rumo a Transilvania!

Salzburg – Budapeste – Friday – 1st August 2008

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Al teve o maior susto quando acordou: um policial estava batendo na janela da Van. Aparentemente era proibido estacionar ali e, como ja eram umas oito da manha, o Al aproveitou para ir para o aeroporto. Tava acabada da noite de ontem, confesso que nao vi nada disso e ja acordei no aeroporto de Salzburg.

Quando deu o horario de chegada do voo de Richard, fomos ate o desembarque. Ele havia nos enviado uma foto dele e de sua filhinha de quatro anos, que estaria viajando com ele. O reconhecemos com facilidade e paramos para um cafe. Aparentemente, ele estava a procura de uma Van para uma viagem que faria em Agosto, com a esposa e as duas filhinhas, para a Alemanha.

Ele parecia mais ansioso que agente e, analisando a situacao, a posicao dele realmente e bem mais vulneravel que a nossa: ele havia viajado de Londres para Salzburg, sem passagem de volta, para ver este carro, que ele conhecia somente por foto. Particularmente, achei um tanto loucura da parte dele, vir ate a Austria apenas para comprar um carro e voltar para a Inglaterra dirigindo direto, para comecar a viajar somente no mes seguinte, mas enfim, cada louco com suas manias!

Entramos na Van e levamos Richard e a filhinha para dar uma volta com a Van. Nos perdemos e caimos na autoestrada (despachamos o GPS para a Australia) e a Van se comportou super bem, nao fez nenhum daqueles barulhos estranhos que as vezes ela faz. Fomos ate a estacao de trem, Richard nos pagou o preco combinado, assinamos a papelada e nos despedimos.

Eu e o Al fomos andando em direcao a estacao, sem olhar para tras. Primeiro, porque como disse antes, estava triste de me desfazer da Van. Outra porque, deu tudo tao certo, que nao queria correr o risco de na ultima hora ele mudar de ideia. Senti que o Al tava pensando a mesma coisa. E assim, entramos na estacao de trem, e pegamos o trem de volta a Viena.

Paramos para um cafe, e de la, pegamos o trem para Budapeste.

A viagem foi tranquila, pegamos uma cabine so para agente. Quando nos aproximamos da cidade, uma simpatica hungara veio nos oferecer acomodacao num hostel em Buda, com um onibus gratis. Esta ultima parte nos agradou bastante e, junto com o bando de mochileiros do trem, seguimos com ela.

 

Durante o trajeto, passamos pela ponte que separa Peste e Buda e ali no horizonte, o por-do-sol fazia o fundo para as silhuetas das torres antigas da cidade. 

 

Budapeste e estranha, irresistivelmente estranha e, parece que a viagem esta se tornando mais viagem agora, que entramos em paises mais distantes de nossa realidade atual.

Deixamos nossas coisas no hotel e fomos jantar. Fomos ate o  Rio Danubio, que nao eh azul, mas cinza e cercado por grandes monumentos. Amanha com certeza iremos explora-los mais a fundo. Por hora, cama, nosso dia foi cheio.