Limoux – Carcassone – Agde – Saturday 5th July 2008

François nos acordou as 8 horas da manhã. Ele iria começar a trabalhar na Van, se revezando entre os vários clients que entravam e saíam de sua oficina. Aproveitei o momento e fui até o centro da cidade, buscar nosso café da manhã.
 

 

 
 
 

A cidade de Limoux é uma típica vila francesa: pequenininha, com uma praça central, próxima a Igreja, e várias casas antigas.

Naquele dia, iria acontecer um festival, então pela cidade, várias bandas estavam ensaiando.

Voltei para a oficina, ansiosa pelo nosso destino.

 

François conseguiu regular os cilindros da Van, mas para ele, um dos quarto cilindros estava comprometido e deveria ser trocado. Ele não estava bem certo, poderia também ser a válvula. Mas nos assegurou que fora este detalhe, o motor estava em boas condições, o que me deixou um pouco aliviada.

 

Para ter um diagnóstico mais completo, precisaria tirar o motor e desmontá-lo por completo. Se fosse este problema, na segunda-feira ele poderia solicitar uma peça, que provavelmente chegaria há alguns dias mais para frente. Se não fosse, Deus sabe quando sairíamos de lá. Ele também nos deu uma opção de trocar o motor inteiro, por alguns milhares de Euros, o que seria mais rápido. Mas, conseiderando que o motor como um todo estava funcionando bem, e que provavelmente teremos apenas mais algumas semanas de Van, chegamos a conclusão de que esta não era uma opção.

 

Vimos e revimos nossa situação. Ficar em Limoux todo este tempo seria um porre. A cidade é lindinha, mas agente tá em movimento, temos que chegar na Suíça em breve. Revimos nossas rotas. Se os Pirineus foi um desafio para nossa querida Van, imagine quando chegarmos nos Alpes!

Chegamos a conclusão de que nossa viagem de Van terá fim na Áustria, daqui há algumas duas, três semanas. De lá, poderemos tanto pegar um barco pelo Danúbio, como também seguir de ônibus.

 

Em relação à Linoux, ficar mais dois dias na cidades, pode vir a tornar-se semanas. Os honorários de nosso mecânico, fora o custom das peças, são altos. Fora as batidinhas que o Al deu no caminho (perdemos um pedaço do para-choque e do escapamento, mas juro que não foi barberagem dele: com duas biciletas na traseira fica meio difícil manobrar mesmo!), de um modo geral a Van está funcionando bem.

 

Levando-se em conta tudo isto, resolvemos desafiar o destino e seguir em frente. Após um mês na estrada e mais de 4000 km rodados, aqui vamos nós, com três cilindros ao invés de quarto.

 

Continuamos viagem até Carcassone, uma bela cidade medieval, toda cercada por muros.

 

O complexo é realmente muito bonito, e após passearmos por seus labirintos de vielas, paramos para uma merecida cerveja.

No calor gritante que estava, ela caiu como uma luva.

Descansamos, reavalilamos nossa situação, e contentes com nossa decisão, seguimos viagem até a costa, agora mediterrânea!

Chegamos até Agdess, uma cidade portuária.

Decidimos passar a noite numa das belas praias das proximidades. Com areias finas e a calmaria do mar, ali terminamos nosso dia, descansando sob o sol que se punha.

 

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